Mês: agosto 2018 (Page 1 of 2)

O Primeiro Revés

O Starun disponível era o necessário para executar três rituais mais tarde nesta noite. E enquanto estávamos nos preparando, o tão aguardado carregamento chegou. A escavação agora estava esgotada. Aquela era a única área que encontramos que fora destruída por desastres naturais. Então teríamos de dar nosso melhor com este último estoque até encontrarmos uma nova concentração de lascas para extrair novamente.

O comboio estava próximo dos portões de Mithaurian quando de repente escutamos um urro ensurdecedor. Tusk avançava em carga contra as tropas, o que deixou os guardas confusos. Eles pensaram estar em algum tipo de emboscada então firmaram-se no chão aguardando que ele se unisse à eles. O desapontamento foi enorme após ele atropelar todos os soldados em um piscar de olhos. Próximo a eles estava Hertanyth. Enquanto reforços se preparavam e deixavam Mithaurian para combater Tusk, Hertanyth tomou controle do carregamento e partiu. Tusk manteve seu posto o bastante para Hertanyth sumir à distância e então desapareceu. Os soldados que foram designados para detê-lo ficaram petrificados enquanto ele andava de um lado para o outro esperando as carroças sumirem.

Dizem que a expressão do olhar de Tusk era de tristeza e desapontamento, mas ele não exitaria em destruir qualquer um que ameaçasse tentar passar por ele. Albano está desiludido, tanto quanto todos nós. Precisamos repensar em como usar o restante de Starun, e também preparar nossos heróis para lutar contra um deles mesmos caso cheguemos a este ponto. O que pode ter levado Hertanyth a tal feito?

Lendas de Spellenrune e Technokrest

Depois que rumores de heróis mitológicos saindo de pinturas sagradas se espalhou por Myridian, os guardas de Albano passaram a ter trabalho com camponeses de todas as partes. Qualquer um que tivesse um retrato pendurado em uma parede e acreditasse que uma criatura mística estava pronta a sair dele decidiu nos trazer o tal item.

Entretanto, nós tivemos notícias do alto templo de Spellenrune e eles nos enviaram uma caravana portanto dois retratos. O sumo sacerdote nos informou que eles tem registro de mais retratos localizados em outros templos que, para nosso infortúnio, já cairam.

Engenheiros de Technokrest também encontraram um. Estava oculto em uma das diversas câmaras da Forja. Também estamos esperando um novo carregamento de Starun. Está sendo extraído de uma escavação na área rural de Mithaurian, apesar de meus conselhos contrários a isso.

Esta noite devemos tentar invocar mais três herois, pois tanto minhas forças quanto a quantidade de Starun serão suficientes.

A Primeira Batalha, Levantem Novos Herois

O poder das lendas vai além do que se pode acreditar. Pensar que apenas dois deles derrotaram por volta de duzentos Yrians! Eles voltaram alguns dias mais tarde e trouxeram consigo Starun o bastante para que nós trabalhássemos nas invocações dos outros dois Primeiros. Dona Flecha-Ambar e Neeno Lua-Nova agora andavam entre nós.

Eu nunca me senti tão poderoso, mesmo que esgotado. Cada vez que executávamos um ritual minhas juntas e músculos ardiam. Isso me consome. Mas preciso continuar… Há tanto a ser feito que tem se tornado difÍcil encontrar tempo para escrever estas linhas pelo bem da história!

E agora eu extremamente preocupado com a visão das coisas que Hertanyth tem… Ele parece ter um gosto pela guerra e pelo poder… Conseguir recursos e aumentar a força de Tusk é tudo sobre o que tem falado ultimamente. Ele aparenta estar lutando uma guerra para sí apenas… Ele está fora no campo de batalha novamente… Ele poderia ficar aqui e ver através dos olhos de Tusk mas prefere sentir o cheiro do sangue dos Yrians derrotados…

Hertanyth desperta o segundo Herói

Após aprender o que houve, não restavam dúvidas que precisaríamos invocar novos heróis. Com o passar dos dias, os guardas de Albano nos apresentavam mais Verge recém despertos. Eram dúzias agora e a presença de mais Starun a nossa volta os ajudou a ampliar sua percepção e começar a manipular a energia do Fluxo. Porém eu ainda não estava convencido que extrair Starun era a escolha mais sábia. Se estávamos sendo capazes de tirá-lo da terra, significava que o Selo daquela área fora destruído. Que poder teria feito tal coisa?

Nós chegamos a conclusão que o rinoceronte que Hertanyth nos descreveu era com certeza um Primeiro tentando voltar ao mundo. Já que tínhamos Starun e Verge suficiente, um segundo ritual poderia ser executado. Eu tinha que liderar o grupo uma vez que era o único que podia e sabia como. Mas desta vez Hertanyth ficou no altar. Sua fusão foi bem diferente da minha. Enquanto eu não senti nada além de paz durante o processo, Hertanyth estava com muita dor.

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Livro III: A Primeira Grande Guerra – O Selo Mágico

Desde meu novo despertar ficou claro que outros como eu precisavam ser criados para termos uma chance contra o Fim. Então Malthus e Emmarin viajaram através da terra por meses tentando encontrar os maiores guerreiros de Myridian e montar um exército para derrotar as forças do mal. Tantas falhas….fortes candidatos cujas almas foram perdidas….Starun é tão perigoso quanto poderoso. Mas para nossa sorte algumas transformações foram bem sucedidas e não tardou a termos a primeira linhagem de heróis lendários. Nós éramos em oito e nossos poderes combinados conseguiam enfrentar praticamente qualquer ameaça. De Mithaurian, fui seguido por Donna Flecha-Ambar, Neeno Lua-Nova e Tusk Nobre-Escudo. De Spellenrune haviam Mirari Grimório-Verde e Garret Escama-Arcana. De Technokrest, Guill Mente-Nova e Fay Aço-Pena.

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Livro III: A Primeira Grande Guerra – Malthus Prudens Aluminium e os três desafios

Antigamente o mais sábio e poderoso Verge, Malthus foi o sumo sacerdote e líder entre os seus por décadas, um posto que resignou pelo bem maior. Sua obsessão pela origem de Myridian o enviou em uma jornada ao isolamento de onde foi forçado a retornar devido aos eventos de seu tempo. Ele passou anos viajando, pesquisando e juntando todo tipo de informação que conseguiu achar sobre O Livro das Eras, Myrandium. Dizia-se ser o livro mais antigo já escrito, em rúnico arcaico, e continha os segredos das origens de Myridian, muito antes dos primeiros Merids dos quais se tem notícia. Ele foi capaz de juntar informação o bastante para ter alguma pista do que fazer para ajudar.

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Livro III: A Primeira Grande Guerra – O Começo do Fim

Tudo estava bem antes da era das escavações. Conforme os locais de escavação de Starun foram se aprofundando por todo o planeta, as civilizações da superfície tiveram seus primeiros encontros com Yrians, e também seus primeiros combates. Sobrepujados pela força e velocidade da raça do subsolo, as primeiras armas mágicas foram construídas. Da colaboração entre Craftsmirianos e Technocratas surgiram as primeiras armas feitas de Mithral encantado com Starun. Com armas mais forte que armas comuns e também capazes de energizar projéteis com características diferentes, os exércitos de Mithaurian se tornaram adequados para resistir ao combate contra os Yrians e ocasionalmente vencê-los.

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Livro II: O Mundo de Myridian

Antes da guerra, Myridian costumava ser um planeta fértil, de recursos abundantes. Dois grandes continentes, divididos em sete biomas distintos, não distantes entre si, eram banhados por dois grandes oceanos, Algaro e Nimus, e cortados por diversos rios, sendo Hondur o mais largo deles. Alguns o consideram o terceiro oceano até os dias de hoje. No céu é possível ver um sol e três luas. Eles governam as marés e as estações. Também era uma terra cheia de minerais, tendo Starun como o mais importante deles. Ele é a fonte do Ether, o quinto elemento, que é capaz de gerar magia em todas as suas formas, e nas mãos certas, até produzir matéria.

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Livro I: As Raças de Myridian

Cada um dos sete biomas tinham condições naturais e climático únicas, e a evolução tomou sua parte assegurando a sobrevivência através de mutações e combinações entre espécies. Quando A Primeira Aliança foi montada, muralhas e portões foram construídos. Isso gerou uma dificuldade para que novas espécies e mutações ocorressem já que a vida fêz seu curso entre fronteiras apertadas dali em diante e criaturas similares iriam formar pares com mais frequência.

Mithaurian foi fundada pelos Merids mais antigo e tornou-se o reino dos guerreiros. Eles seriam responsáveis por treinar novos combatentes e oferecer soldados treinados para proteger a todos. Seria comandado por um rei, reconhecido de forma unânime por cidadãos e soldados como o mais bravo e justo dentre os guerreiros. Se houvessem dois ou mais candidatos o assunto seria resolvido por concessão ou duelo. Combate nunca foi necessário, pois eles sempre foram humildes o bastante para reconhecer um superior. Eles conseguem treinar qualquer criatura a portar qualquer arma.

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A invocação do Primeiro Herói

Nos tomou sete dias na forja e quase todo o Starun que os technocratas conseguiram coletar para criar 21 Cristais Runa. O processo na verdade é simples mas leva tempo. Enquanto estávamos todos nesta tarefa, os engenheiros de Technokrest criaram novas máquinas para nos escoltar de volta à Mithaurian. A habilidade que eles tem em se adaptar e criar numa falha em me encantar. Não apenas foram capazes de transformar mais duas naves de colheita em planadores de batalha totalmente equipados, eles conseguiram aprimorar suas armas e estrutura através da energia do Starun. É algo relativamente novo, disseram eles, mas uma lasca de Starun pode substituir quase todo o combustível necessário e ainda aumentar a capacidade dos armamentos em 100%. Além do mais ele gera menos de 10% do calor comparado a armas convencionais. Eu ainda me pergunto se aprimoramento de armas é algo vital ou prioritário neste momento, mas com certeza facinou Hertanyth. Ele tem uma paixão pelo combate e armamento que não é típico para um Verge.

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©2018, The Myridian Alliance