Mês: outubro 2018

O Chamado de Nettor

“Nós ainda temos uma chance.” – uma voz fraca e suave veio de trás de nós no quarto onde Albano estava sendo tratado. Uma garça trajando vestes de Craftsmir passou pela porta e veio ao nosso encontro.

“Me chamo Freena e sou uma das poucas habitantes de Craftsmir que conseguiu escapar do tremor. Sou descendente de Emmarin e é chegada a hora de um novo retrato ser feito para eternizar nosso novo rei em nossa busca por salvar este mundo. E para isso, precisamos retomar Craftsmir.”

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A Queda de Albano

Mas em tempos difíceis uma boa notícia sempre vem acompanhada de uma má notícia. Assim que concluímos nossas descobertas ouvimos o portão abrir e diversos gritos por ajuda inundaram a biblioteca. Subi junto dos soldados que estavam conosco e encontrei Neeno um pouco ferido e banhado em sangue Yrian carregando Albano gravemente ferido cercado por seus soldados.

Sem demora abrimos a porta para o santuário e levamos Albano a Mithaurian junto com todos os soldados. Chegamos a tempo dos médicos fecharem os ferimentos com ataduras corretas e ministrarem remédios e ervas para deixá-lo estável. Sua idade avançada agora pesava contra sua saúde.

“Ele não tem como melhorar.” – disse Neeno – “Fomos atacados por Yrians corrompidos pela energia negra. Ela agora está dentro do rei. Ele não mais será capaz de lutar e seus dias não devem passar de um ano.”

As 12 Portas

Finalmente conseguimos desvendar o segredos por trás das portas. Desenhos complexos precisavam ser feitos com Starun para energizar a porta, uma vez que os altares em frente a elas não possuíam cavidades. O Starun não precisa ser consumido e esta era uma grande notícia. Fizemos os mais variados testes com a porta da biblioteca e a porta do Santuário das Portas e chegamos a conclusão que um Verge com uma lasca de Starun já era capaz de ativar a porta.

Mapeando as que conseguimos ativar, fomos à Spellenrune buscar alguns sábios para nos auxiliar a decifrar os símbolos que estavam não apenas em uma linguagem antiga, mas também em código. Com uma semana dura de trabalho conseguimos descobrir o nome de cada uma das portas.

O Santuário dos Heróis em Mithaurian, A Forja em Technokrest, O Hall dos Títulos em Spellenrune, O Ateliê em Craftsmir, A Oficina em Basiliah, O Laboratório em Agadeera, o Armorial em Grymill, A Sala das Portas em Arcada, A Biblioteca dos Antigos também em Arcada e mais três locais fora de cidades chamados A Torre da Magia, O Cativeiro de Monstros e O Templo de Myridian.

A Busca pelas Gemas

Voltando pela escuridão até a área comum de Arcada, encontramos os Verge e os soldados carregando livros para todos os lados por falta de mesas no andar superior. Contei a todos o que vi, desenhei os símbolos que estavam no alçapão e o símbolo de Malthus em pergaminhos vazios. Dividi tarefas para procurarmos tanto a porta que supostamente levaria para o santuário abaixo de nós quanto para encontrar informações de como utiliza.

Neeno e Albano passaram a montar guarda do lado de fora e combater eventuais patrulhas de Yrians procurando por nós, para evitar que chamássemos mais atenção para esta construção.

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O Santuário das Portas

“Um rei de Mithaurian nunca se perde é o que Carlo sempre dizia” – disse Neeno enquanto todos olhavam para uma enorme caverna esculpida por poderes ainda desconhecidos para a equipe.

Deixei que os Verge que vieram comigo à Arcada ficassem na biblioteca pesquisando. Parti com Neeno e Albano para o subsolo da Biblioteca dos Anciões por túneis com a atmosfera mais densa que pela qual já passei. Túneis de uma escuridão tão impenetrável que nossas tochas apenas nos forneciam uma penumbra suave. Por mais que Neeno nos dissesse que estávamos a apenas uma hora ali, eu me sentia como se dias tivessem passado.

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A Biblioteca dos Anciões

Por algum motivo nossos inimigos conheciam tanto este lugar quanto nossa localização. Não creio que apenas sorte colocou Albano e Neeno em nosso caminho, uma vez que tivemos embates terríveis contra Yrians próximo às praias banhadas pelo rio Hondur.

As areias da porção norte do continente que são banhadas pelo mar do norte Algaro são brancas e frias. Mas nunca tinha ouvido falar das dunas que agora visitávamos. Montes de areia de vários metros de altura que poderiam ocultar castelos e fortalezas.

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