Por algum motivo nossos inimigos conheciam tanto este lugar quanto nossa localização. Não creio que apenas sorte colocou Albano e Neeno em nosso caminho, uma vez que tivemos embates terríveis contra Yrians próximo às praias banhadas pelo rio Hondur.

As areias da porção norte do continente que são banhadas pelo mar do norte Algaro são brancas e frias. Mas nunca tinha ouvido falar das dunas que agora visitávamos. Montes de areia de vários metros de altura que poderiam ocultar castelos e fortalezas.

Neeno me solicitou a usar um pouco de Starun na areia, revelando diversos símbolos e runas. Um dos Verge conosco acompanhou os desenhos até uma pequena rocha com uma cavidade. Ao energizá-la uma enorme torre se revelou diante de todos, com mais de 40 metros de altura, um grande portão de aço reforçado e mais dos diversos símbolos em rúnico antigo.

Tão logo quanto Albano e Neeno forçaram a porta, nós Verge sentimos Starun vindo de dentro da torre. Esta energia foi capaz de iluminar a maior coleção de livros que qualquer Merid ou Verge já vira, dezenas de vezes maior que a biblioteca do Templo Principal de Spellenrune. No centro dela uma grande estátua de cristal, com o tamanho equiparável apenas à altura de Tusk.

“Esta é a Biblioteca dos Verge e este era Malthus. Atrás de sua estátua está o acesso aos andares inferiores com dormitórios e salas de convivência e em algum lugar lá embaixo, a passagem para a sala das portas” – explicou Neeno.