Autor: Nettor (Page 3 of 4)

A Forja das Runas

Danta’ar estava muito empolgado contando suas recentes descobertas.Technocratas falam demais!

“Aqui está o que sabemos até o momento… Existe este mineral… Starun… Que costumava ser uma fonte de magia de acordo com concos que ouvi. As chances desses contos serem reais são menores que 4% mas desde as primeiras leituras de um tipo de energia da qual não temos nenhum registro concluímos que só poderia ser Starun. E se Starun é real, então magia é real e a chance das lendas serem verdadeiras é em torno de 82%. Então aquele enorme e estranho maquinário que nossos anciões sempre nos disseram para nunca se meter pode ter algum uso afinal das contas. Mas preciso alertá-lo que tentamos e tentamos fazê-lo funcionar. Nós conhecemos cada peça lá dentro e não há nada faltando ou que deve estar com defeito mas simplesmente não liga.”

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Technokrest, a cidade das máquinas

Enquanto nossa caravana cruzava as planícies que dividem Mithaurian e Technokrest, mais de uma vez fomos capazes de avistar cavaleiros à distância. Alguns dos assassinos de Albano separaram-se do grupo para emboscá-los pelos flancos. Não demorou a perdermos o rastro deles.

Ele nunca emitiram o aviso conforme prometeram uma vez que tivessem derrotado seu inimigo. Nosso pequeno grupo remanescente começou a avançar o mais rápido possível para alcançar os portões de Technokrest e buscar abrigo. Não havia construção alguma quando reparamos as duas nuvens de poeira acelerando em nossa direção de ambos os lados. Nossas montarias à toda velocidade não puderam nos levar para longe deles e o grupo inimigo parecia nos sobrepujar em números por muito.

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Starun e os Heróis do Passado

Enquanto as tochas lançavam luz nas paredes de uma câmara secundária, ao primeiro relance foi que aquilo era um retrato. Por certo pintado por um artista muito talentoso. A imagem perfeita daquele leão lendário que já encontrei em meus sonhos. Carlo, o Brilho Dourado. O quadro parecia ter séculos, talvez milênios de idade. No entanto a pintura estava nítida como se tivesse acabado de ser pintada.

“Eles nunca envelhecem, os retratos.” Disse Albano.

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Sob o palácio de Mithaurian

Passamos apressados pelos corredores e trilhamos nosso caminho pelo subterraneo do castelo em um completo silencio. A porção soterrada do castelo é na verdade bem maior que a vista no campo. Parece que rei após rei havia uma grande preocupação em cavar mais fundo e construir mais alto. Todos os degraus e passagens foram colocados ali para confundir qualquer um atrevido o bastante para entrar no labirinto.

“Vários segredos foram passados de rei para rei junto destas masmorras. Apenas o rei e sua alta guarda conseguem atingir os últimos cômodos desde labirinto em segurança mantendo distancia das armadilhas letais que permeiam o caminho correto. Nosso maior tesouro porém é um que não compreendo completamente. Porém a adaga que carrega em suas vestes me leva a acreditar que esta charada está próxima de ser desvendada.” – Disse Albano.

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Novos aliados, novos Verge

Enquanto meus olhos se abriam lentamente e minha vista se restabelecia, encontrei me em uma sala enorme, sob cobertores feitos da melhor lã. A decoração era meticulosa e cada pequeno componente do ambiente era adornado da forma mais bela. Apesar do tecido e de todas as tochas, ainda sentia um pouco de frio. Não distante da cama onde estava deitado há uma janela e o por do sol em frente a ela revelava um vulto majestoso. Uma figura realmente larga, provavelmente o maior leão que já pude ver. Ele está de frente para o sol e sua capa vermelha com ombreiras e armadura fariam qualquer inimigo pensar duas vezes antes de atacá-lo, mesmo considerando que os anos não tem sido bons para ele. Seu pelo e juba são completamente brancos. Albano! O rei!

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Uma jornada ruim para bibliotecários

Deixo Spellenrune pela primeira vez. Quando minha ausência for finalmente notada, já devo estar longe. Tudo que carrego é um mapa, uma algibeira com algumas esmeraldas e suprimentos para quatro dias de viagem a pé, juntamente com uma adaga que acredita-se ter pertencido ao próprio Malthus. Há algo gravado nela, mas ainda indecifrado. Uma linguagem rúnica antiga. O conhecimento sobre o significado destes símbolos foi varrido do mundo séculos atrás. Isto é a única herança que tenho.

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Devo partir – Decidindo ir em frente

Minha incursão aos subúrbios de Spellenrune foi bem recompensada. Não apenas encontrei um lugar muito aquém do esperado em termos de perigo, mas também descobri que vários fatos sobre a guerra foram ocultados de nós.

Aparentemente a devastação não foi causada por apenas pelos Merids. Eles apenas recorreram à guerra por se sentirem ameaçados por ondas de ataques vindos de fontes desconhecidas. Declarar guerra a outros territórios foi um ato de autopreservação pois nenhuma civilização reconheceu ter ordenado os ataques.

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Outros devem ter despertado – As pistas escondidas nos folhetos

Hoje começo a procurar por outros como eu. É certo que ao menos alguns deles devem ter despertado. Descendentes dos Verge. Minha mente é constantemente invadida por sentimentos de angústia, confusão e medo. Ao mesmo tempo, vozes distantes murmuram palavras que não consigo ouvir com clareza, mas sinto a urgência de um encontro. Elas tentam se aproximar de mim enquanto eu tento entendê-las. Porém, uma vez que começo a prestar atenção na mensagem ela parece se dissipar pois meu foco agora faz minha energia interna circular mais rápido. Minhas mãos queimam como se fossem feitas de pura eletricidade. Meus pensamentos se dispersam e meu cérebro se torna uma tela em branco pronta para dar forma a esses novos poderes que mal comecei a entender.

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À espreita – As Lendas

Novamente minha noite veio repleta de revelações. Os sinais enevoados tornaram-se mais claros. Agora posso vê-lo com clareza. O Brilho Dourado. Mas ele não está sozinho. Outros se agrupam ao seu redor. Tudo que vejo são sombras. Ainda que com tamanhos e formas diferentes, se equiparam coragem. Portadores de distintas habilidades, enquanto alguns dominam armas de curta distância, outros são capazes de disparar flechas para atingir uma moeda a um quilômetro de distância. Escudos, armaduras, magias, poderes quase sobrenaturais. Donos de uma incrível precisão tática mas ainda assim impetuosos em combate! Um exército nunca antes visto. Um pequeno grupo com estes heróis poderia derrotar toda a milicia de Mithaurian como se nada fosse.

Se alguma das lendas contadas pelos aldeões fosse verdade, é assim que eles se pareceriam! Mas onde encontrá-los e como invocá-los permanece um mistério… a magia se foi. Por toda a vida venho tentando conjurar magias. Qualquer uma. Várias delas estão meticulosamente descritas em nossos pergaminhos, e não importa quão perfeitamente eu execute suas instruções, nada acontece. Falta algo. E esta ampliação de sentidos que tenho sentido durante os últimos dias me diz que estamos chegando perto do que seja isso. Se ao menos eu pudesse me fortalecer, talvez ficar mais sábio…ou…se eu pudesse encontrar alguém como eu, se esse alguém existir…. poderíamos cooperar e juntar forças para encontrar respostas…

Introdução formal de Nettor – A visão de jóias e feitiços

Antes de prosseguirmos sinto que é hora de me apresentar. Sou Nettor, descendente de Malthus, seja lá o que isso for. Pertenço à linhagem dos Verge, e o nome de Malthus parece ser reverenciado entre eles. Nossa raça é escassa e completamente desprezada pela sociedade como um todo. É bem difícil para uma sociedade desenvolvida através da tecnologia absorver o que os Verge têm a oferecer.

Somos vistos como seres místicos. Aqueles que acreditam em magia, pergaminhos, ervas, poções, encantos e coisas assim. Os Verge foram os primeiros senhores de Spellenrune, a cidade mais importante de todos os reinos em um passado distante. Aparentemente nossos ancestrais eram os “cientistas” de seu tempo e levaram desenvolvimento ao mundo através da magia. Foi assim até um ponto na história onde não se tem registro claro. Acreditamos que algum tipo de catástrofe tenha acontecido e desde então a magia desapareceu de alguma forma.

Apenas podemos presumir que os Verge mais poderosos foram exterminados enquanto tentavam combater este evento. Pessoas chamam esse tempo de “O Fim”. Um nome que vive apenas através das lendas contadas entre as pessoas. Nosso planeta pôde ser recuperado através dos avanços tecnológicos de Technokrest. Agora eles são o centro do mundo e um local em potencial para encontrar respostas.

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