Minha incursão aos subúrbios de Spellenrune foi bem recompensada. Não apenas encontrei um lugar muito aquém do esperado em termos de perigo, mas também descobri que vários fatos sobre a guerra foram ocultados de nós.

Aparentemente a devastação não foi causada por apenas pelos Merids. Eles apenas recorreram à guerra por se sentirem ameaçados por ondas de ataques vindos de fontes desconhecidas. Declarar guerra a outros territórios foi um ato de autopreservação pois nenhuma civilização reconheceu ter ordenado os ataques.

Fora este fato, outra descoberta inestimável foi que atividades sísmicas constantes trouxeram substâncias à superfície que nunca foram vistas por outro ser vivo. Fissuras nas rochas e restos de atividade vulcânica parecem ter revelado tipos de toxinas, fluidos e minerais nunca antes registrados. Technokrest enviou seus drones para explorar áreas devastadas mas todos eles se quebraram conforme se aproximavam de seus alvos. Dizem que há um tipo de radiação que se comporta como um PEM, e Merids não podem se aproximar desses locais, mesmo que bem equipados, devido ao excesso de fumaças tóxicas.

A incrível proeza foi quando engenheiros de Technokrest conseguiram sacrificar um satélite de baixa altitude para colher informações. Eles reverteram os propulsores, o trouxeram abaixo a toda velocidade com todos os sensores ligados e antes de perderem comunicação o satélite enviou uma imagem do que parecia ser um mineral luminoso emanando das rachaduras no chão.

Permanecer em Spellenrune por mais tempo seria uma perda de tempo agora que todas as questões apontam para Technokrest. Distribuí centenas de cópias do meu Diário. Rezo para outros os encontrarem e seguirem meu caminho. Para Technokrest!