Categoria: Diário de Nettor (Page 3 of 4)

Hertanyth desperta o segundo Herói

Após aprender o que houve, não restavam dúvidas que precisaríamos invocar novos heróis. Com o passar dos dias, os guardas de Albano nos apresentavam mais Verge recém despertos. Eram dúzias agora e a presença de mais Starun a nossa volta os ajudou a ampliar sua percepção e começar a manipular a energia do Fluxo. Porém eu ainda não estava convencido que extrair Starun era a escolha mais sábia. Se estávamos sendo capazes de tirá-lo da terra, significava que o Selo daquela área fora destruído. Que poder teria feito tal coisa?

Nós chegamos a conclusão que o rinoceronte que Hertanyth nos descreveu era com certeza um Primeiro tentando voltar ao mundo. Já que tínhamos Starun e Verge suficiente, um segundo ritual poderia ser executado. Eu tinha que liderar o grupo uma vez que era o único que podia e sabia como. Mas desta vez Hertanyth ficou no altar. Sua fusão foi bem diferente da minha. Enquanto eu não senti nada além de paz durante o processo, Hertanyth estava com muita dor.

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Livro III: A Primeira Grande Guerra – O Selo Mágico

Desde meu novo despertar ficou claro que outros como eu precisavam ser criados para termos uma chance contra o Fim. Então Malthus e Emmarin viajaram através da terra por meses tentando encontrar os maiores guerreiros de Myridian e montar um exército para derrotar as forças do mal. Tantas falhas….fortes candidatos cujas almas foram perdidas….Starun é tão perigoso quanto poderoso. Mas para nossa sorte algumas transformações foram bem sucedidas e não tardou a termos a primeira linhagem de heróis lendários. Nós éramos em oito e nossos poderes combinados conseguiam enfrentar praticamente qualquer ameaça. De Mithaurian, fui seguido por Donna Flecha-Ambar, Neeno Lua-Nova e Tusk Nobre-Escudo. De Spellenrune haviam Mirari Grimório-Verde e Garret Escama-Arcana. De Technokrest, Guill Mente-Nova e Fay Aço-Pena.

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Livro III: A Primeira Grande Guerra – Malthus Prudens Aluminium e os três desafios

Antigamente o mais sábio e poderoso Verge, Malthus foi o sumo sacerdote e líder entre os seus por décadas, um posto que resignou pelo bem maior. Sua obsessão pela origem de Myridian o enviou em uma jornada ao isolamento de onde foi forçado a retornar devido aos eventos de seu tempo. Ele passou anos viajando, pesquisando e juntando todo tipo de informação que conseguiu achar sobre O Livro das Eras, Myrandium. Dizia-se ser o livro mais antigo já escrito, em rúnico arcaico, e continha os segredos das origens de Myridian, muito antes dos primeiros Merids dos quais se tem notícia. Ele foi capaz de juntar informação o bastante para ter alguma pista do que fazer para ajudar.

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Livro III: A Primeira Grande Guerra – O Começo do Fim

Tudo estava bem antes da era das escavações. Conforme os locais de escavação de Starun foram se aprofundando por todo o planeta, as civilizações da superfície tiveram seus primeiros encontros com Yrians, e também seus primeiros combates. Sobrepujados pela força e velocidade da raça do subsolo, as primeiras armas mágicas foram construídas. Da colaboração entre Craftsmirianos e Technocratas surgiram as primeiras armas feitas de Mithral encantado com Starun. Com armas mais forte que armas comuns e também capazes de energizar projéteis com características diferentes, os exércitos de Mithaurian se tornaram adequados para resistir ao combate contra os Yrians e ocasionalmente vencê-los.

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Livro II: O Mundo de Myridian

Antes da guerra, Myridian costumava ser um planeta fértil, de recursos abundantes. Dois grandes continentes, divididos em sete biomas distintos, não distantes entre si, eram banhados por dois grandes oceanos, Algaro e Nimus, e cortados por diversos rios, sendo Hondur o mais largo deles. Alguns o consideram o terceiro oceano até os dias de hoje. No céu é possível ver um sol e três luas. Eles governam as marés e as estações. Também era uma terra cheia de minerais, tendo Starun como o mais importante deles. Ele é a fonte do Ether, o quinto elemento, que é capaz de gerar magia em todas as suas formas, e nas mãos certas, até produzir matéria.

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Livro I: As Raças de Myridian

Cada um dos sete biomas tinham condições naturais e climático únicas, e a evolução tomou sua parte assegurando a sobrevivência através de mutações e combinações entre espécies. Quando A Primeira Aliança foi montada, muralhas e portões foram construídos. Isso gerou uma dificuldade para que novas espécies e mutações ocorressem já que a vida fêz seu curso entre fronteiras apertadas dali em diante e criaturas similares iriam formar pares com mais frequência.

Mithaurian foi fundada pelos Merids mais antigo e tornou-se o reino dos guerreiros. Eles seriam responsáveis por treinar novos combatentes e oferecer soldados treinados para proteger a todos. Seria comandado por um rei, reconhecido de forma unânime por cidadãos e soldados como o mais bravo e justo dentre os guerreiros. Se houvessem dois ou mais candidatos o assunto seria resolvido por concessão ou duelo. Combate nunca foi necessário, pois eles sempre foram humildes o bastante para reconhecer um superior. Eles conseguem treinar qualquer criatura a portar qualquer arma.

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A invocação do Primeiro Herói

Nos tomou sete dias na forja e quase todo o Starun que os technocratas conseguiram coletar para criar 21 Cristais Runa. O processo na verdade é simples mas leva tempo. Enquanto estávamos todos nesta tarefa, os engenheiros de Technokrest criaram novas máquinas para nos escoltar de volta à Mithaurian. A habilidade que eles tem em se adaptar e criar numa falha em me encantar. Não apenas foram capazes de transformar mais duas naves de colheita em planadores de batalha totalmente equipados, eles conseguiram aprimorar suas armas e estrutura através da energia do Starun. É algo relativamente novo, disseram eles, mas uma lasca de Starun pode substituir quase todo o combustível necessário e ainda aumentar a capacidade dos armamentos em 100%. Além do mais ele gera menos de 10% do calor comparado a armas convencionais. Eu ainda me pergunto se aprimoramento de armas é algo vital ou prioritário neste momento, mas com certeza facinou Hertanyth. Ele tem uma paixão pelo combate e armamento que não é típico para um Verge.

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A Forja das Runas

Danta’ar estava muito empolgado contando suas recentes descobertas.Technocratas falam demais!

“Aqui está o que sabemos até o momento… Existe este mineral… Starun… Que costumava ser uma fonte de magia de acordo com concos que ouvi. As chances desses contos serem reais são menores que 4% mas desde as primeiras leituras de um tipo de energia da qual não temos nenhum registro concluímos que só poderia ser Starun. E se Starun é real, então magia é real e a chance das lendas serem verdadeiras é em torno de 82%. Então aquele enorme e estranho maquinário que nossos anciões sempre nos disseram para nunca se meter pode ter algum uso afinal das contas. Mas preciso alertá-lo que tentamos e tentamos fazê-lo funcionar. Nós conhecemos cada peça lá dentro e não há nada faltando ou que deve estar com defeito mas simplesmente não liga.”

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Technokrest, a cidade das máquinas

Enquanto nossa caravana cruzava as planícies que dividem Mithaurian e Technokrest, mais de uma vez fomos capazes de avistar cavaleiros à distância. Alguns dos assassinos de Albano separaram-se do grupo para emboscá-los pelos flancos. Não demorou a perdermos o rastro deles.

Ele nunca emitiram o aviso conforme prometeram uma vez que tivessem derrotado seu inimigo. Nosso pequeno grupo remanescente começou a avançar o mais rápido possível para alcançar os portões de Technokrest e buscar abrigo. Não havia construção alguma quando reparamos as duas nuvens de poeira acelerando em nossa direção de ambos os lados. Nossas montarias à toda velocidade não puderam nos levar para longe deles e o grupo inimigo parecia nos sobrepujar em números por muito.

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Starun e os Heróis do Passado

Enquanto as tochas lançavam luz nas paredes de uma câmara secundária, ao primeiro relance foi que aquilo era um retrato. Por certo pintado por um artista muito talentoso. A imagem perfeita daquele leão lendário que já encontrei em meus sonhos. Carlo, o Brilho Dourado. O quadro parecia ter séculos, talvez milênios de idade. No entanto a pintura estava nítida como se tivesse acabado de ser pintada.

“Eles nunca envelhecem, os retratos.” Disse Albano.

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